domingo, 22 de maio de 2011

Ainda o Tempo...

Sim. Os melhores sentimentos gritam por indefinições.
Clamam pelo extasiante silêncio. Pelo mudo embasbacar-se.
Sim. A explosão de alegria dispensa comentários.
Guarda recônditas confusões na busca de prolongar-se.

Não. Nada é definitivo. O fato de estarmos vivos.
Muito vivos! Não serve de sobreaviso para futuros erros.
Não. Perfeição é coisa de tolo. Sabemos segurar o choro.
Trocar possíveis sensações frustradas por desideratos terrenos.

E então no inicio da noite nos deliciaremos
Com o som dos nossos copos quase cheios.
E perderemos qualquer receio de não sermos nós mesmos.
Para depois, afinal, desistirmos de contar as estrelas,
De ouvir os sons noturnos. Sobrando os costumeiros sorrisos
E o barulho silencioso de fim de festa.

Sim. Os melhores sentimentos são inexplicáveis.
Não. Nada, nada mesmo, se torna com o tempo, definitivo!

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